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Chuva alaga Ipiranga e ABC para trem e complica o trânsito em SP

Chuva alaga Ipiranga e ABC, para trem e complica o trânsito em SPO bairro do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, e cidades do ABC foram as áreas mais atingidas pela tempestade que caiu na região metropolitana na tarde desta terça-feira (17). Os rios Ipiranga e Tamanduateí, além do Ribeirão dos Meninos, transbordaram e alagaram várias ruas e avenidas. O trânsito travou na capital e a circulação de trens foi interrompida na Linha 10. Debaixo d’água, o Centro de São Bernardo do Campo ficou duas horas sem luz.

A Avenida do Estado foi uma das mais afetadas pelas enchentes. Vários carros ficaram cobertos pela água. Por volta das 17h15, motoristas subiram na via do Expresso Tiradentes para fugir do alagamento. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), o trânsito foi interrompido no corredor de ônibus entre a Estação Dianópolis e o Terminal Vila Prudente. Muitos motoristas tiveram de se refugiar no teto dos carros na enchente.

O temporal começou pouco por volta das 14h30. Devido a isso, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), ligado à Prefeitura de São Paulo, colocou o Ipiranga em estado de alerta. O último estado de alerta na capital tinha sido registrado no ano passado, em 13 de março, quando houve transbordamento de córrego na Zona Norte. Com o estado de alerta do CGE, a Defesa Civil do município e o Corpo de Bombeiros ficaram de prontidão e enviam equipes para atender à população no local atingido.

O Corpo de Bombeiros informou que, às 17h20, havia recebido diversos chamados relacionados à chuva nas regiões do Ipiranga, Ricardo Jafet e Abraão de Morais. Em nenhum dos casos, porém, houve registro de feridos. Uma queda de árvore foi registrada ás 16h47 na altura do número 600 da Avenida Rebouças. A planta desabou dentro de um estacionamento e, por isso, não prejudicou o trânsito.

Trem parado

A chuva também interrompeu, às 15h50, a circulação de trens da Linha 10 (Turquesa), que liga a Estação da Luz a Rio Grande da Serra, entre as estações Santo André e São Caetano. Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), nos trechos entre Luz e São Caetano e Rio Grande da Serra e Capuava a circulação é normal. A operação será normalizada quando o nível da água abaixar.Às 17h20, a capital registrou 124 km de vias congestionadas, índice considerado alto para o horário e que representa 14,8% dos 835 km de vias monitoradas na cidade, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A pista expressa da Marginal Tietê, sentido da Rodovia Ayrton Senna, tem 7,7 km de filas, da Ponte Freguesia do ò até a Rua Azurita, na Zona Norte. Na Marginal Pinheiros, na expressa sentido Interlagos, são 7,4 km de lentidão.

Anchieta bloqueada

A Via Anchieta foi totalmente bloqueada na tarde desta terça-feira em seus dois sentidos na altura do km 13, em função do transbordamento do Ribeirão dos Couros, segundo a Ecovias, a concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes. No final da tarde, os pátios da Ford e da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, também estavam alagados.

Houve alagamento também no acesso à Avenida Lions, em São Bernardo do Campo, no km 16 da pista norte da Anchieta.Em São Bernardo, a chuva deixou região central da cidade sem luz por duas horas, das 15h às 17h. Segundo a assessoria da prefeitura, embora não tenha sido decretado estado de alerta, várias ruas ficaram alagadas. Com a falta de luz, semáforos deixaram de funcionar e, mesmo após voltarem a operar, no final da tarde o trânsito era complicado.

A chuva também provocou o transbordamento do Rio Piraporinha, na divisa entre São Bernardo do Campo e Diadema.Fonte: G1Artigos Relacionados:

A Favor do metrô em Higienópolis, no Aeroporto, na Periferia

Os editoriais serão publicados regularmente e estarão disponíveis na homepage do site e depois na aba “Editorial”, localizado no cabeçalho do blog. O editorial representa as ideias e opiniões dos editores e idealizadores do Blog da Comunicação: James Freitas e Guilherme Freitas. Boa leitura!

Somos a favor da estação de metrô no bairro de Higienópolis, localizada no cruzamento da Rua Sergipe com a Avenida Angélica. Somos a favor também caso a estação mude de lugar e seja transferida para a Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu. Somos a favor também da linha 17, seja ela de monotrilho ou trens subterrâneos, que ligará o Morumbi e o Aeroporto de Congonhas a linha azul do metrô. Somos a favor de estações na periferia, no extremo norte, extremo sul, extremo leste, extremo oeste e na Grande São Paulo. Somos a favor da massificação do transporte público.

São Paulo é mais que uma cidade. É praticamente um país. Têm mais de 11 milhões de habitantes (mais do que as populações de Grécia e Portugal), pessoas de vários estados do Brasil e muitos estrangeiros. São Paulo é uma metrópole cosmopolita, como Londres, Paris e Nova York. Assim como essas metrópoles do “primeiro mundo”, a capital paulista deve investir pesado no transporte público. Apenas para efeito de comparação, Nova York tem 370 km de metrô. Londres tem 400 km e Paris 215 km. Com a inauguração da estação Pinheiros semana passada, São Paulo soma míseros 71 km. É muito pouco para a cidade.

A polêmica toda sobre a estação do metrô veio à tona após um grupo de 3.500 moradores de Higienópolis fazerem pressão para evitar a construção da linha. Um dos motivos era que uma estação no bairro traria a presença de camelôs e “gente diferenciada”. Uma idiotice. Em Nova York há uma estação ao lado do famoso edifício Dakota, onde apartamentos valem milhões de dólares e foi a casa de John Lennon na cidade. Em Londres uma estação fica próxima a Abadia de Westminster onde o Príncipe William se casou mês passado. Em Paris, há cinco estações na Champs-Élysées, a avenida mais charmosa da cidade, com lojas das grifes mais caras do planeta.

É bobagem acreditar que todo o morador de Higienópolis não quer ter o metrô no seu bairro. Tradicional reduto intelectual e nobre, este bairro deixou de ser o reduto da elite paulistana, que agora vive nos Jardins, Vila Nova Conceição ou na distante Alphaville. Muitos dos moradores de Higienópolis são de classe média e alguns andam de transporte público diariamente. O que não podemos tolerar é que uma minoria de apenas 3.500 pessoas impeça a construção de uma obra que vai beneficiar milhões de pessoas.

Além de haver metrô no centro da cidade para a população chegar ao trabalho, é essencial haver trilhos também nas periferias, onde milhões de pessoas são obrigadas a pegar mais de um ônibus lotado e atrasado diariamente. A única saída para São Paulo se livrar do caótico transito de veículos é investir pesado no transporte público de qualidade! Afinal transportar seres humanos que pagam uma quantia exorbitante de impostos como carga é imoral ofende o cidadão brasileiro. Potencializamos que o metrô deve ser protagonista para salvar a maior cidade do Brasil.

Com a palavra agora os poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo.